Lé com Cré

Por: Caroline Lima, Gabriela Gonçalves, Larissa Lopes e Luana D'Arc
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Andando acomodados, reclamando em voz baixa como se fosse errado indignar-se, quando é um direito nosso que simplesmente abrimos mão. Assim estamos nós, o indivíduo, a sociedade, diante o que nos é imposto. Aceitação ou simplesmente omissão?!
Tentamos economizar forças por pensar que a temos pouca. Deixando a grande responsabilidade nas mãos de minorias. Talvez aí esteja a ausência de tal força, falta a união para fazê-la. É mais difícil fingir que nada acontece, as conseqüências são maiores. Até quando pagaremos por nossa própria negligência?!
Temos que sair dessa zona de conforto (onde na verdade, quem está em uma situação confortável não é a sociedade) a qual nos acomodamos. Fechados em casa, com nossos pensamentos presos e direitos limitados (se o temos), enquanto a corrupção continua livre e se espalhando. Chega de frases de efeito, a questão agora é o efeito que elas causam em nós.

Aline Gomes nº 02
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Saúde Brasileira a nível mundial
             
                No Brasil por ano são gastos cerca de R$ 36 bilhões de reais com a saúde publica no país de acordo com o site g1.globo.com, um elevado valor porém se comparado com o valor que deveria ser investido neste ramo ainda há uma grande defasagem nos valores. 


               Na saúde publica do Brasil, há grandes deficiências que ao longo dos tempos não foram solucionadas e tornam o padrão do sistema de saúde publica no Brasil consideravelmente baixo comparado a países como, a Alemanha, França, Inglaterra, Cuba onde prisioneiros tem todo o direito de receber um atendimento hospitalar dentro dos mais autos padrões, além de outros países referenciais neste ramo. Porém se compararmos a saúde publica do Brasil com países como, por exemplo, EUA onde não há a presença de um sistema público de saúde, onde o valor de um plano de saúde é muito elevado.


                   Devido aos altos custos de saúde nos Estados Unidos poucos tem acesso aos planos, que são a única opção para quem quer realizar algum tratamento sem sair do país sem pagar altos preços por um, muitas vezes, pequeno tratamento e conseqüentemente, acabam em certos casos recorrendo a países vizinhos ou, quando não colocando seus bens a disposição de planos e hospitais como garantia de um futuro pagamento para que possam ter o inicio de um tratamento adequado. Podemos citar como exemplo um fragmento de um depoimento de uma imigrante brasileira residente nos estados postado no site imigrar.com no ano de 2008 “...se você tiver um acidente feio, um dia só na UTI, custa entre 3 a 5mil dólares ao dia”, “...Plano de saúde nem 20% dos americanos tem, os mais simples , básicos de tudo saem por volta de 400 dólares por pessoa,por isso ninguém tem. E estes planos não cobrem quase nada. A maioria por exemplo cobre por ano um valor Maximo de gastos por exemplo 10 mil dólares,” podemos citar o fragmento do texto Sicko vs. Sistema de saúde, presente no site nicolegica.wordpress.com “Aqui nos EUA, quando uma pessoa não tem dinheiro para pagar o tratamento ou qualquer coisa que precise ser feita em um hospital, ela não pode ficar no hospital.” 


            Se compararmos a realidade da saúde em outros países onde nem um sistema público existe poderemos parar para refletir que um pais como o Brasil ter 5 de seus hospitais públicos(incluindo Hospitais Universitários) no ano de 2009 referenciais no ranking de melhores hospitais do mundo, mostra que por mais que o sistema não seja perfeito estamos caminhando rumo a um objetivo de futuramente ter um dos melhores sistemas de saúde a nível mundial, pode ser que este objetivo esteja um pouco longe no momento para o pais mas isto não quer dizer que nunca chegaremos lá.


Luana D’Arc e Larissa Lopes
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          Nos dias atuais as mulheres já alcançaram “seu espaço” na Sociedade, obtendo o direito ao voto, direitos trabalhistas relacionados a condição física da mulher (caso de gravidez), entre outros. Muitas mulheres adquiriram autonomia financeira chegando até a promover o sustento da família, outras exercem funções antes consideradas inapropriadas para mulheres, como motorista, pedreira e mecânica.
Mesmo com tantas conquistas ainda ocorrem a desvalorização das mulheres por parte da mídia, onde a mulher é vulgarizada sendo vista como objeto sexual. Podemos observar essas estratégia da mídia nas novelas, filmes e propagandas, um exemplo desse tratamento atribuído as mulheres é a propaganda da Cervejaria Devassa como o próprio nome já diz “Devassa” significa caráter ou procedimento de devasso, libertinagem, dissoluto, licenciosidade, ou seja, a cerveja “Devassa” apresenta – se por um nome bem sugestivo,
         Mesmo assim, uma empresa de respeito não usaria de um nome tão ofensivo e pejorativo para ser conhecida comercialmente. Mas não é só no nome que a cerveja  “Devassa” utiliza – se de duplo sentido para se promover. Também em um dos seus comerciais televisivos, estrelando como garota propaganda, a polêmica Paris Hilton, usando um vestido curto, ela insinua – se para um fotógrafo e todos os que passam pela rua; vulgarizando assim as mulheres de forma geral.
         Outra forma de vulgarização da mulher imposta pela empresa “Devassa” são os tipos de cerveja de acordo com algumas características femininas são elas: “Devassa bem loura”, “Devassa bem ruiva”, “Devassa bem índia”, “Devassa bem negra” e “Devassa bem sarará”. De uma forma bem explicita a empresa relaciona os tipos de cerveja aos tipos de mulheres, ou seja, da mesma forma que a cerveja é comercializada a mulher também pode ser comercializada e comparada a um produto na prateleira. O logotipo da empresa “Devassa” também é uma forma de vulgarizar a mulher, pois se trata da representação de uma mulher usando trajes curtos em uma posição bem erótica.
Esse tipo de propaganda utiliza as mulheres como “veículos” para estimular os consumidores a comprar seus produtos, sem realmente falar sobre eles. Apesar de tudo as mulheres tem que se valorizar, mostrando que são capazes de ser mais do que “belas mulheres”.

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Austero e taciturno o tempo nos oferece mais que rugas e vagas lembranças. Carrega nossa bagagem de vida em uma bandeja, claramente divida entre mágoas e supostas felicidades. Distração para o cansaço, eis que se junta à bandeja uma confortável xícara de café quente. O eufemismo da vida para os desatentos. 


Pois que não culpe a ninguém, nem mesmo o tempo. Toda essa hierarquia do trabalho divide a sociedade há séculos. Ou melhor, culpe-se. Culpe-se por deixar de lado sua reflexão e ceder à mecanização do mundo.

Convivemos em uma sociedade que historicamente desenvolveu uma pré-seleção entre o que é bom, ruim, certo e errado. Cabe a nós decidir seguir tais doutrinas, temos a escolha. Viver na sociedade ou ser promovido à margem.

A sociedade julga sem pudor, obsoleta demais para renovação das idéias e valores. A ignorância é cômoda, teoricamente não há porque mudar pensamentos a.C. Demoraram tempo suficiente para serem construídos, assim como suas fogueiras da Inquisição.


Somos mutilados todos os dias e sequer percebemos.

“O direito à saúde foi reconhecido internacionalmente em 1948, quando da aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, ele foi incorporado como o “direito” à assistência em saúde dos trabalhadores com vínculo formal no mercado de trabalho, o que contemplava somente a parcela da população que contribuía para a previdência social e privava a maioria da população ao acesso às ações de saúde, restando a elas a assistência prestada por entidades filantrópicas.”
 - Caminho dos Direitos em Saúde no Brasil – Ministério da Saúde

Mas sentimos. A vida se esvai naturalmente, mas em uma fila de hospital a dor física mobiliza a psíquica. A realidade surge fria diante de nós, prejudicados de enfermidades. Somos privados de direitos para a promoção de algo maior. Infelizmente maior e melhor não são sinônimos.

“Um estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado nesta sexta-feira (19), concluiu que a qualidade dos serviços de saúde prestados para pobres e ricos é tão desigual no Brasil que divide o país em dois.

Os inquisidores batem à sua porta com astúcia sobressalente. Usam sua ignorância.

“O conceito de saúde sustentado pela Reforma Sanitária se afina com o de qualidade de vida, entendida como a conquista histórica da capacidade de fruir e criar uma vida que atenda, dentro dos padrões da dignidade humana, as demandas de moradia, trabalho, transporte, lazer e propicie o acesso às ações integrais de saúde, a uma educação de qualidade e a mecanismos de resolução equânime e pacífica dos conflitos.”
 - Caminho dos Direitos em Saúde no Brasil – Ministério da Saúde

Mas ainda podemos fazer algo a respeito.

“O SUS é uma conquista popular em permanente processo de construção e aperfeiçoamento, inspirada num projeto de Estado de Bem-Estar Social. Essa característica o configura como um sistema contra-hegemônico, avesso a uma visão mercantil, excludente, centrada na recuperação do dano e afinada com o ideário neoliberal de esvaziamento dos compromissos sociais do Estado. Durante a década de 1990, medidas de cunho neoliberal trouxeram prejuízos ao processo de consolidação do SUS.”
 - Caminho dos Direitos em Saúde no Brasil – Ministério da Saúde

E continuar fazendo.


Huli Correia e Raphael Medeiros.



Consultas:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/Caminhos_do_Direitos_em_Saude_no_Brasil.pdf
http://noticias.r7.com/saude/noticias/ibge-diz-que-saude-no-brasil-divide-pobres-e-ricos-20101119.html
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“Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças”


Esta é a definição de “SAÚDE” mais difundida pelo mundo, no entanto, não é o que temos visto.





Os hospitais acabam sendo um meio de disseminação de doenças infectocontagiosas por conta do discuido dos profissionais que queixam-se dos problemas ao invés de realizar seu trabalho, e os líderes o que fazem para melhorar?
O Brasil apresenta um programa de saúde excelente, algo que não existe em outro país, mas é bom apenas no papel porque na prática o que é mostrado é o sofrimento de inúmeras pessoas a espera de um atendimento, a espera de um socorro, na dependência de um medicamento dado pela rede pública, aquele que necessita fazer um exame e não consegue porque os hospitais não têm o aparelho para a realização, pessoas morrendo no local em que foram em busca de cuidados para sua vida.

O problema é sempre a falta... Falta do material do profissional do equipamento e do remédio. Além da falta de compreensão, falta de respeito, falta de profissionalismo, falta de preocupação que vemos em destaque.
Os profissionais que estão nessa área tiveram a oportunidade de escolha, sabemos desde o inicio a desvalorização profissional da saúde e se mesmo assim queiramos seguir em frente devemos ter respeito com aqueles que necessitam de nosso trabalho.
A falta de profissionais muitas vezes ocorre porque os que deveriam estar a trabalho fazendo os atendimentos estão em outros locais, outros consultórios.
Alguns hospitais tiveram melhorias na estrutura, receberam equipamentos, reforçaram o número de profissionais, entre outras. Mas isso não é suficiente, pois não basta manter a atenção sobre um hospital enquanto cai no esquecimento mais de quatro hospitais públicos.
Esperamos que isso mude algum dia, que todo o planejamento e programa presente no papel sejam vistos no dia-a-dia. São tantas formas de mudar essa situação, e começa por quem estar trabalhando seja o enfermeiro, o médico, a assistente, os maqueiros, os diretores do hospital, os técnicos de laboratório, os radiologistas, farmacêuticos, entre outros.
Os profissionais devem ter consideração com aqueles que necessitam de seu trabalho, os pacientes devem ter consideração com os profissionais que passam por todo transtorno de trabalhar em condições precárias e receber menos do que merecido e os líderes governamentais precisam se atentar à esse grande problema chamado Saúde Pública!


Texto feito por Louise Schiatti e Jéssica Riguete
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